Tuesday 6 April 2010

tendência: capas!

A gente nem conseguiu falar muito sobre as semanas de moda de outono/inverno, mas ficamos de olho nas tendências e já podemos falar sobre o que pode influenciar o inverno de 2011 no Brasil. E uma das coisas que notamos foi a presença de capas em quase todos os desfiles. Pois é, meus amigos, capas. E agora? O que fazer com essa informação?

Pois bem, aqui damos diversos looks das passarelas pra vocês verem que talvez capas não sejam tão super herói e até podem ser bem chiques!




Definitivamente inverno não é inverno sem preto. E, sem falhar à regra, vimos muito preto pelas passarelas, trazendo uma tendência "goth-chic". A inspiração é menos Courtney Love e mais Eva Green. Um gótico sexy  e exuberante, em contraste ao gótico rocker que vimos em coleções passadas. Opções de capas em silhuetas curtas e longas, com destaque para YSL e PPQ.




A influência dos anos 90 já iniciada nas coleções desse ano se apresentam cada vez mais e o uso de marrons é uma destas grandes influências. Não se via marrom nas coleções há uns bons 4 anos mas, com a volta do casaco cor de camelo nos desfiles de outono/inverno 2009-10, seria ingenuidade pensar que a duração dos tons de marrom só duraria uma temporada. Os tecidos que levam os tons de marrom são extremamente exuberantes, dando às peças um look rico e chique. Destaque para Hussein Chalayan, Mark Fast e Cynthia Steffe.




O cinza já havia virado o "novo preto" há algumas temporadas e não o vemos sumir em 2010-11. Muito pelo contrário, o uso do cinza é cada vez mais generalizado, indo do cinza claro, passando pelo mescla e chegando ao grafite. Assim como o marrom, o uso do cinza predominou em roupas chiques e com acabamento luxuoso. As capas em cinza apareceram em diversos estilos, desde os mais tradicionais aos mais inovadores, como a de plástico de Yves Saint Laurent e a de couro de L'Wren Scott.





Não faltaram cores nas passarelas de outono-inverno; apesar da predominância das cores escuras, as cores vibrantes acharam seu lugar, quase sempre combinadas com tons de preto e cinza. E, como as capas foram presença forte, tiveram também seu espaço na gama colorida. Destaque para as capas de Mark Fast e Cerruti.




O tema luxo foi super presente em quase todas semanas de moda. Aparentemente estamos migrando do look rocker para um look mais crescido, mais feminino "adulto". E, neste caso, as capas mais exuberantes vieram da passarela de Alexander McQueen. Seu último desfile foi uma homenagem a realeza. E, claro, não poderiam faltar capas. Céline e PPQ também não deixaram por menos e criaram modelos super ricos.




Vemos já nesta primavera-verão que começa aqui no hemisfério norte uma releitura dos anos 70 e, com isso, vemos uma influência do movimento hippie. As capas estampadas são um ótimo exemplo disto. Com uma cara mais de poncho, vimos capas em tecidos listrados, florais e com diversas combinações de cores. Na maioria das vezes, as capas eram utilizadas para contrastar com as peças de roupa que vinham por debaixo das mesmas. Destaque para o desfile da Kenzo, que usou e abusou desta idéia.




E como será que isso pode ser utilizado no Brasil? Minha sugestão: capeletes. Não é a massa, e sim a versão pequenininha da capa, em inglês. As mini-capas dão um charme super legal às roupas, esquentam o suficiente para o inverno brasileiro e colocam você num status de fashionista e com guarda-roupa de vanguarda.

Sei que é difícil esse tipo de moda pegar no Brasil mas como as capas estão cada vez mais disseminadas nas passarelas de inverno, será que dessa vez elas aparecem por aí? Veremos!

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