Ressurgida das cinzas

Pois é... me auto-intitulando a fênix. Mas não há melhor descrição para esse momento. Minha vida nessas últimas semanas tem sido um ensinamento divino (ou qualquer ordem superior, pra ser bem sincera) de paciência e resignação. Constante. Ter seu mundo resumido a uma mala, não ter onde colocar suas coisas, pular de galho em galho e, nesse meio tempo, ter que se preocupar com a reforma de uma casa e com um mestrado. E a casa nem é minha e o mestrado é em moda. Ou seja: encarando de frente um monte de gente super estilosa com os mesmos seis looks que tão na mala e coberta de poeira de obra. Delícia não define...

Podia ficar por horas escrevendo sobre a falta de internet, o boiler que não funciona, as caixas e caixas que eu ainda tenho que arrumar, a quantidade de porcaria que eu tenho comido por falta de tempo e excesso de cansaço (e me sentido mal, fisicamente e psicologicamente a respeito), a quantidade de espinhas que resolveram dar o ar de sua graça no meu rosto, mas tô tentando manter o lado positivo. Porque né? "Ninguém disse que ia ser fácil" é o meu novo lema.

O negócio é focar nos resultados finais. E os resultados aparentam ser muito bons. As pessoas no curso aparentam ser muito legais, todos extremamente estilosos e inteligentes, as oportunidades no futuro aparentam ser boas e o apartamento é, apesar de todo o trabalho, lindo. E ficando com a nossa cara. Quem é que pode reclamar de um lugar assim:

E aqui estamos. Não tenho intenção de parar o blog, muito menos de perder meus *amigos* internéticos. Além do mais, o mestrado é em Jornalismo de Moda, então escrever - com constância, substância e em quantidade - *ainda* é o objetivo. Tô quase lá pra voltar à normalidade. Então, peço que vocês respirem profundamente comigo, contem até dez e digam bem alto: calma. É um mantra pra mim (pra eu não surtar com a falta de contato com o blog, com a vida em geral na verdade!), e que eu espero que chegue até aqui, do outro lado do oceano. E eu espero que nos veremos bem em breve!