Tuesday 29 March 2011

Dolce & Gabbana aparecem comigo na Vogue UK!

Post rapidinho porque essa semana tô me afogando em trabalho. E também porque já estava há dias querendo escanear e colocar isso aqui e tempo, cadê... Mas enfim, tá aqui. É uma besteirinha - assumo, fiz propaganda um pouco enganosa no título... - mas queria compartilhar.

A Vogue UK, em finais de janeiro, pediu aos seus leitores que enviassem perguntas à Domenico Dolce e Steffano Gabbana, o duo mundialmente famoso pela marca que leva seus sobrenomes. A intenção era criar um especial comemorativo para os 25 anos de carreira dos designers, e acredito que deu tão certo que a reportagem foi um dos destaques da edição.




Enviei minha pergunta e um mês depois recebi um e-mail da Harriet Quick dizendo que fui selecionada! Saiu como se eu fosse de Barcelona porque, por coincidência, havia outra pergunta selecionada de uma carioca, e eles me perguntaram se eu me importaria de estar como representante da Espanha... Nada contra o meu país, mas entre não sair (ou tirar o lugar da outra pessoa, sabe-se lá se iam cortar uma das perguntas pra não ter duas do mesmo local), melhor tocar as castanholas. Mas o resultado que fica é: Brasil emergente não só na economia, na moda também!

Minha pergunta foi editada levemente, já que a que mandei estava um pouco grande (adoro escrever/falar demais...), mas o conteúdo se manteve o mesmo. Aqui segue a tradução em português:

"A forma como vocês desenham roupas aparenta ser direcionada à mulheres que não tem medo de parecerem sexy, independentes e bonitas. Vocês sentem que existe uma distância entre o que as "mulheres reais" querem e o que as "mulheres fashionistas' querem? Será que existe uma batalha entre sensualidade e ser fashion"?

Faltou uma parte da pergunta - entre a primeira e segunda frases - que era: "Contudo, muito raramente it girls e celebridades conhecidas por seu estilo escolhem peças Dolce & Gabbana. Vocês se sentem prejudicados por isso?". Acho que essa parte foi cortada porque, bem, é um pouco direta demais ao ponto - e não sei se a Vogue UK ia querer cutucá-los dessa forma. Mas acho que a pergunta como um todo não perdeu o seu sentido e eles até responderam essa parte cortada mesmo sem terem sido perguntados!

Pois bem, abaixo segue meu scan com toda a entrevista (quem quiser ler é só clicar nas imagens, que elas se ampliarão). Detalhe para a frase na foto com Steffano Gabbana: a resposta que ele deu a minha pergunta é o único destaque de toda a reportagem!






a resposta a minha pergunta em destaque!




minha pergunta e a resposta do duo: bem no centro da página 


e a pergunta da outra carioca, Mirela Lacerda - Brasil domando a Vogue UK pelos chifres!



Ao final, destaque até no Tumblr da Dolce & Gabbana, em diversos sites por aí e no Twitter do Stefanno Gabbana. Fiquei até boba quando meti no Google. Nem preciso de BBB pra ser famosa, é só fazer a pergunta certa... (ironia tá, gente. antes que me xinguem nos comentários).

Wednesday 23 March 2011

O estilo de Michelle Obama no Brasil

Mas gente, só se falava no Obama no Twitter, em todos os jornais brasileiros, na internet, na TV... e cadê os blogs e revistas de moda falando do estilo de Michelle? Me disseram que algumas coisas saíram no GNT e no Jornal Hoje mas sem qualquer menção aos designers, análise mais profunda das escolhas... Triste isso. A gente podia ter feito uma bela cobertura, dando um banho nos internacionais... e necas.

Acho que todo mundo bem sabe que existe uma verdadeira comoção nacional nos Estados Unidos sobre o guarda-roupa da primeira-dama. Oscar de la Renta reclama a torto e a direito que ela não usa roupas nacionais o suficiente (a mais recente reclamação dele foi sobre o episódio em que ela usou um vestido de Alexander McQueen para receber o presidente chinês), enquanto outros a vangloriam por ter colocado o nome de designers como Jason Wu no círculo da moda internacional.

Pois bem, já que ninguém falou sobre o estilo de Michelle Obama no Brasil, vamos analisar o guarda-roupa escolhido pela primeira-dama?




Michelle optou por diversas peças da coleção de primavera/verão 2011 de Marc by Marc Jacobs (a linha mais barata do designer) para ela e também para suas filhas. Aliás, eu não quero ficar chutando aqui, mas tenho quase certeza que o trench coat da Sasha (filha mais nova) é da Marc by Marc do ano passado. Essas escolhas de peças novas misturadas com outras antigas está caracterizando o estilo de Michelle Obama, que deseja mostrar que ela "também é uma pessoa qualquer" e "também está sofrendo com a crise".




Nada como ter um Air Force One pra viajar... Aí dá pra tomar banho, colocar uma roupa limpinha, maquiagem e cabelo nos trinques, e sair linda de morrer em Brasília. Michelle escolheu um vestido de Tracy Reese para sua primeira aparição em solo brasileiro. Já no Rio de Janeiro, Michelle escolheu uma saia midi bordada com um top azul royal e cardigan (ainda não descobri o designer!). Ambas opções bem confortáveis porém super chiques, emulando uma "Jackie Kennedy contemporânea".




As opções de Michelle Obama para os eventos oficiais foram as melhores, ao meu ver. O primeiro, um vestido e blazer da designer Rachel Roy, foi a opção perfeita para encontrar com a presidente Dilma Rousseff. Dilminha, aliás, nem tava mal, viu? Gostei da roupa - mas faltou acessórios pra dar o tchan necessário. O vestido combinado ao blazer dava um ar de seriedade para o primeiro evento. Já no segundo evento, um discurso à jovens embaixadores brasileiros, Michelle retirou o blazer e mostrou como o vestido era lindo e caía perfeitamente nela.




O segundo vestido oficial, para uma visita ao Palácio da Alvorada, foi desenhado por Naheem Khan. O tubinho bordado também era perfeito para a ocasião - chique e, ao mesmo tempo, diurno. Aliás, fica aqui o meu puxão de orelha para o Itamaraty: como assim não houve um jantar de gala oficial? O Chile tá dando de MIL a zero na recepção ao Obama. Enquanto isso, a gente só sabe mostrar grupo de capoeira... Não tem nem ao menos um grupo de música clássica de crianças carentes? Uma encenação de uma peça de teatro séria, algo cultural que transpasse fronteiras? Porque só mostrando essas coisas e não sabendo recepcionar bem, o que fica de impressão aos estrangeiros é que sempre somos "terra do uga-buga". Triste.




Não descobri quem é o designer da saia verde, do twin-set amarelo e do colar turquesa mas claramente podemos perceber que essa combinação foi escolhida para agradar aos brasileiros, já que as cores do look emulam a bandeira brasileira.




Para a visita ao Cristo Redentor Michelle usou uma pantalona azul-marinho com top estampado (que me parece French Connection!) e um trench coat azul. O clima das roupas é bem casual, e eu gosto bastante que Obama não está de terno enquanto Michelle e as filhas estão com algo mais tranquilo. Mesmo tentando passar a imagem de "pessoas normais", os personal stylists tem que ter em mente que eles são uma "família unida", então o look tem que interagir bem entre eles.




Michelle se despede do Brasil num vestido Marc by Marc Jacobs que foi o look de abertura do desfile de primavera/verão 2011

O vestido Simone (nome dele na coleção), pra variar, já está esgotado mas há uma versão mais curtinha que ainda está nas lojas. E, para aquelas que amaram o vestido de Tracy Reese, ele ainda está à venda, assim como o tubinho de Naheem Khan e o top Marc by Marc Jacobs usado por Michelle em sua vinda de Washington para Brasília (que eu não encontrei online, mas vi esse final de semana na loja em Milão). 

Tuesday 22 March 2011

Trend Menu no Achados da Bia!

Não havia contado antes porque né, vai que não se concretiza. Mas ontem foi publicada a minha primeira aparição no Achados da Bia! Serei correspondente internacional para "achadinhos" europeus. Ou seja, se você estiver com viagem programada, malas prontas e vindo pras bandas daqui, dá uma olhadinha no Achados Internacionais. São todas dicas que eu realmente adoro e compartilho pelo prazer de ter mais fashionistas internacionais por aí!




Meu primeiro achado? Sobre a Bimba & Lola, minha paixão barcelonesa. Pra ler tudo, clique aqui e vá direto pro Achados da Bia!

Gisele coberta para H&M Dubai

Que a estratégia de marketing deve ser diferente para países do mundo árabe, acho que ninguém vai discordar. Afinal, empresas globais são aquelas que se adaptam aos mercados locais sem perder sua identidade original mas também aceitando as diferenças de visão de seus potenciais clientes. Mesmo que isso signifique Zara a preços de Marc by Marc Jacobs, como é aqui no Brasil... Então fica fácil de entender que uma empresa como a H&M faça imagens de campanha diferentes, para serem veiculadas nos países árabes onde tem lojas. E até aí, tudo muito certo.






a terceira imagem é a que menos incomoda; se ela estivesse sozinha, acho que nem notaria


Mas o fato é que a H&M poderia ter tirado umas fotos extras com Giselão mais coberta, né... Esse Photoshop ficou muito do mal feito e as combinações para cobrir o corpo de Gisele nem ficaram tão bonitas assim. E para quem é do mundo árabe e viaja para o exterior acaba por sentir-se como cidadão de "segunda categoria", já que a emenda nas fotos é bem marromenos. É como se eles não valessem a pena, como mercado, de ter fotos exclusivas e direcionadas ao seu gosto. Estratégia de marketing errônea...

Monday 21 March 2011

*a* solução para cabelos mal cortados

Demorei para postar porque saí de Londres e fui para Milão, e fui ficando cada vez mais cansada de ir sempre dormir tarde e acordar super cedo para tentar aproveitar os dias além do trabalho. No mais, só consegui as fotos do meu cabelo no final da semana, e achei melhor esperar a primeira lavagem das extensões pra ver como realmente ficava tudo. Pois bem, vamos ao relato:

Pra quem é marinheira de primeira viagem ou não tem lido o blog ultimamente, devo dizer que esse é o post mais recente de uma série sobre meus cabelos. Eles estavam enooooormes (mesmo, quase na cintura) e eu há tempos queria cortá-los. Ele também havia sido bem estragado com alguns cabelereiros/tinturistas menos comedidos, e eu não ajudei no processo, colocando mil tinturas de caixinha pra tentar corrigir os erros dos cidadãos e até usando um colour stripper - um produto que não é à base de amônia ou água oxigenada, e sim de enxofre, e remove toda a cor que está dentro das cutículas. O resultado? Um cabelo super laranja, já que o meu original é castanho médio e eu passava tintura mais clara.

Mas tudo isso é somente o início de uma longa estória que já dura quase três anos, com mil tratamentos pra tentar recuperar a condição péssima que os cabelos ficaram, cortando pouquinho para dar mais força e paciência. MUITA paciência. E aí chego a duas semanas atrás, onde eu já estava mais do que de saco cheio do meu cabelón, já havia usado todos os tratamentos possíveis e imaginários pra melhorar a condição dos fios e queria mudança. RADICAL. Entra em cena o corte midi - pra quem não sabe do que estou falando, é esse aqui:




Meu desejo? Um corte igual ao de Freja Beha Ericsen, a morena na foto acima com um franjão lindo. Tá, eu sei que o rosto e o corpo não vem junto com o cabelo, mas não custa nada desejar ter esse olhar 43 que ela tem né. Quem sabe o cabelo não ajuda...

E lá fui eu pro cabelereiro. Nesse momento devo dizer que não era qualquer cabelereiro, fui à pessoa que vinha cuidando do meu cabelo a um ano, que melhorou a condição dele absurdamente - ou seja, uma pessoa de confiança. Ou eu achava.

No Brasil houve uma quantidade absurda de pessoas que falaram pra eu não cortar o meu cabelo. Eu sei que o país tem uma certa obsessão com madeixas extra-large, mas eu não tinha noção que o negócio era assim tão sério. E isso me balançou. Fiquei com uma dúvida que persistiu até o salão, e compartilhei-a com minha cabelereira. E aí veio o alerta número 1: ao invés dela me dizer "então corta suas pontas, volta pra casa, pensa mais e vem quando estiver tranquila" (como um bom cabelereiro o faz), ela disse "quê isso, mas o seu cabelo tá IMENSO, ele tá numa condição não tão boa, corta logo e assim nasce o cabelo novo já livre da química e em melhor condição". Que, racionalmente falando, tem total sentido. Mas quem é que disse que corte de cabelo é uma coisa racional? É emoção pura, minha gente - e cabelereiros mundo afora devem saber disso. O resultado, trinta minutos depois?









Eu não consegui tirar fotos de frente porque simplesmente esqueci. Essas fotos já são no Mark Glenn Salon, e eu tava tão feliz com as minhas extensions que nem me lembrei de tirar uma foto de frente. Mas dá pra ver o estrago. Não é um HORROR daqueles estilo "metade da cabeça raspada e outra metade grande", mas peço a compreendão de que esse cabelo aí está es-co-va-do, limpo e recém-saído do chuveiro. É só adicionar um pouquinho de maldade no olhar pra ver como ele fica depois de dois dias sem lavar, dormindo, andando pelas ruas, tomando sol, chuva e suor. Praticamente um ninho de mafagafos em camadas, diversos mini-mullets voando por aí.

E sim, o corte está TORTO. Completamente. Eu mandei a cabelereira parar no meio do corte quando ela meteu a tesoura no meu lado direito e eu vi que ficou muuuito mais curto que a esquerda. Pois é, chegou a esse nível. Mandei PA-RAR tudo. Falei "não gostei, não tá ficando do jeito que eu queria, pára". Ela tentou terminar o corte, me convencer por mais de 10 minutos que era pra eu continuar e que ia ficar bom, mas eu fui resoluta. E olha que eu sou a pessoa mais boazinha do mundo, aguento barbaridades que fazem em mim pra não magoar as pessoas (pois é, soy loka de piedra) mas dessa vez juntei minhas forças e fiz o que deveria.


não reparem nessa cara de doida, mas essa foi a melhor foto que encontrei
para mostrar o meu cabelón... sentiram agora o TAMANHO do drama?


Aliás, recomendo A TODAS a fazer SEMPRE isso. Nada de deixar pessoas que trabalhem na área da beleza fazerem o que bem entendem com vocês não, viu? Porque se você está aqui nesse blog, é porque se interessa por moda e beleza mais que a média da população e, provavelmente, sabe o que quer pra você (ao contrário da imensa maioria, que não tem a menor idéia). Então tenha consciência disso e fale messsssmo. Se tiver que parar o corte no meio, que pare e deixe todo mundo a sua volta boquiaberto. Quem vai ficar andando por aí com corte estragado é você, não eles. Então faça a sua vontade valer.






 para efeitos comparativos: essas imagens eram o que eu queria...


Desesperei por dois dias e, num rompante, tive a idéia de hair extensons. Começou com aqueles clip-ins - eu já havia comprado um kit para uma amiga - e, procurando saber mais sobre eles na internet, me deparei com o Mark Glenn Salon. Recomendo a todos, mesmo pra quem não tem problema capilar algum, a ver o site. As transformações são impressionantes. Eles também são especializados em pessoas com problemas de perda capilar grave, como alopécia e cancer. Quando eu estava lá, uma moça com muito pouco cabelo (e bem ralinho) estava fazendo o seu, e o resultado é realmente chocante. Ela saiu com uma cabeleira super digna!

Fui atendida pelo próprio Mark e contei minha estória de terror. Ele chamou duas assistentes e a cabelereira-chefe do salão para ver o meu estrago. Disse que já havia recebido milhares de pessoas que não estavam satisfeitas com seus cortes de cabelo mas nunca tinha visto um corte tão mal feito na vida. Me explicou que a cabelereira espanhola NUNCA poderia ter cortado o meu cabelo da forma como cortou, porque ele é liso e os fios são grossos. Por mais que ela cortasse e repicasse, as camadas iam ficar ali, super marcadas e presentes. Quando eu mostrei as fotos do que eu queria (e que também havia mostrado à cabelereira), aí ele surtou! Disse que ela era uma irresponsável e que eu deveria pedir ressarcimento de danos, que ela deveria pagar pelas minhas extensions. Se ainda fosse na Inglaterra... mas aqui, Espanha, é quase Brasil. Vão rir na minha cara se eu for lá pedir por isso, infelizmente.

Um parêntesis engraçadinho: uma cabelereira havia saído pra almoçar e, quando voltou, me viu no salão. Acho que ela ficou tão chocada com o meu corte (sério, as fotos não fazem jus, gente, ficou muito horrendo) que veio perguntar onde eu havia cortado. O Mark, mais rápido que eu, respondeu: "no salão do Stevie Wonder"! Rindo pra não chorar...

Pois bem, o resultado depois das hair extensions?









O cabelo que eu originalmente queria. Fiquei impressionada como a cor fica perfeitamente idêntica à minha, e é impossível de notar onde termina o cabelo e onde começam as extensions. Elas não são essas que usam química ou cola, são super tranquilas e fake (sem o peso na consciência de estar usando um cabelo de alguém por aí...) e o mais importante, não agridem o meu cabelo de forma alguma. Doeu um pouquinho nos dois primeiros dias mas não é nada demais, só um incômodo mesmo. E dá um trabalhinho extra no cuidado das madeixas, especialmente a primeira lavagem. Mas o resultado final ficou ótimo e eu não me arrependo nem um pouco. Vamos ver daqui a três meses, quando elas "expiram", se eu mudarei de idéia!




E aqui uma foto que tirei com meu celular das extensions completas: eu de volta com o meu cabelón! O Mark não me deixou ficar com esse comprimento porque ele era muito diferente do tamanho do meu cabelo, ia dar uma trabalheira só pra cuidar e ia custar caríssimo! Ele mesmo não me deixou pagar pelo mais caro, e olha que eu fiquei super tentada! Dá pra ver que o cara é profissional acima de tudo. Quisera todo mundo fosse assim...

Ficaria aqui falando por horas e em detalhes sobre como foi todo o processo e tudo mais que aconteceu ao longo dessa jornada, mas ninguém ia aguentar um post desse tamanho! Quem quiser saber mais sobre as hair extensions ou me perguntar qualquer coisa sobre colour stripper, tinturas, cortes mal feitos, o que seja, é só deixar um comentário que eu tentarei responder do alto da minha sabedoria de quem já fez (e teve feito) muita M no cabelo!!!

Wednesday 16 March 2011

solução para um corte de cabelo ruim: hair extensions

Esse post é só pra contar o que aconteceu hoje rapidamente, já que as fotos me serão enviadas amanhã pelo pessoal do salão. Mas posso dizer que descobrir o Mark Glenn Hair Enhancement Salon mudou a minha vida. Como havia mencionado por aqui antes, fui tesourada da pior maneira possível em Barcelona e fiquei com um cabelo digno de filme de horror. Já sabendo que vinha a Londres, não resisti e comecei a pesquisar por hair extensions - acho que no Brasil as pessoas chamam de mega hair... o famoso aplique, cabelo falso, o que quiserem chamar!  

Yadda, yadda, yadda (não vou contar tudo senão depois não terei mais estória!) e agora tenho cabelos RETOS. Sem camadas, sem mullets laterais (e traseiros, já que a cabelereira no Mark Glenn Salon me falou que havia um na parte de trás que eu nem via...), sem horror e sem drama. Fiquei mais do que impressionada com o serviço, tenho que dizer que A-MEI e que, daqui a três meses - quando essas que acabei de colocar estarão com prazo de validade vencido - colocarei meu cabelo no tamanho que tinha antes, enoooorme!

Amanhã explicarei tudo tintin pot tintin e contarei como foi minha aventura - com direito a fotos!

Monday 14 March 2011

o novo esmalte da Chanel

Quer saber qual vai ser o esmalte sensação do próximo inverno por aqui - e já aproveitar pra usar no inverno que começará por aí já já? Pois seja uma das primeiras e veja as fotos abaixo!






O esmalte se chama Graphite e segue no mesmo estilo que o Black Pearl, o esmalte que a Chanel lançou para o outono/inverno que acabou de passar. Me parece que a marca quer mesmo que os metálicos sejam o tchan da estação para as unhas e, aparentemente, dessa vez deu certo, já que esmaltes metálicos apareceram em diversos outros desfiles. Realmente meio/final dos anos 90 começa a influenciar as passarelas, porque eu me lembro de usar esmaltes suuuuuuper metálicos com meus 17 anos...

Tô começando a ODIAR esse revival e me lembrar das coisas. Nunca aconteceu comigo antes e sinto que toda hora alguém me cutuca com uma vara de "você está velha". Fazer o que.

No mais, estou em Londres até quinta-feira e depois irei direto para Milão. Pretendo postar bastante mas sempre é aquela coisa né... Por isso, não prometerei nada. Assim, o que vier é lucro (e eu não fico me sentindo mal de não ter me comunicado com vocês. E o cabelo ficou melhor com o ar mais seco daqui... Mas estou estudando umas possibilidades de melhorá-lo, via extensões ou cortá-lo - mas, dessa vez, por mãos inglesas, nas quais eu confio BEM mais. Vamos ver. Avisarei e, quem sabe, colocarei fotos, dependendo do resultado?

Thursday 10 March 2011

notícias fashionísticas pós-carnaval

Todo mundo que se considera minimamente brasileiro parou para o Carnaval, inclusive os expatriados - assumo eu! Apesar de não ter sombra de feriado prolongado por aqui e, de quebra, uma Paris Fashion Week rolando solta, resolvi tirar uns dias de descanso. Nada como ver desfiles de escolas de samba, mesmo que às três da manhã daqui e através de uma transmissão de qualidade discutível pela internet... Ouvir um "DEZ! NOTA DEZ!" pra Mangueira - que infelizmente nunca chegou a aparecer (oi, chega de roubatina, Beija-Flor? Grata). Mas feliz por ter tido uns dias de paz.


 minha próxima fantasia de Carnaval, caso eu vá para o Brasil nessa época


Infelizmente a paz acabou abruptamente, com o meu corte midi se transformando num carnaval - e não estou utilizando o bom sentido da palavra. Acho que só com uns dois meses de muita reza para o santo do crescimento capilar pra tentar começar a consertar o estrago. Não postarei fotos - porque normalmente nunca as posto, e também quem é que quer ficar mostrando corte horrendo pro mundo ver? - mas posso dizer que tenho um mini-mullet lateral e um cabelo todo em camadas abruptas começando na altura da minha boca e terminando bem em cima do ombro, quando o que eu queria era:


essa perfeição aqui, com uns dois/três dedos a mais.


O que parece é que eu tô com um cabelo de quem o tinha curto e tá desesperadamente deixando crescer sem cortá-lo nem um milímetro. O que, definitivamente, não é o look que alguém DESEJA. Fazer o que... E, pra ser o prego no meu caixão capilar, a Fearne Cotton posta uma foto no Twitter em menos de cinco minutos depois do meu cabelo ser trucidado, com o look que eu queria (só que o meu leva franjão). Vi ainda sentada na cadeira do salão, desesperando internamente com o reflexo no espelho.

Esquecendo os problemas capilares (e rezando desde já para que maio chegue logo com os meus centímetros a mais), vamos às notícias que apareceram nesses últimos dias e ninguém nem tchuns porque Carnaval é vida e o ano só começa agora pra quem é brasileiro. Quem quiser ler mais a respeito, é só clicar nos links!

Primeiramente, a confirmação "ainda não confirmada" de que Ricardo Tisci sairá da Givenchy e entrará no lugar de John Galliano na Dior. Ambas sendo geridas pelo grupo LVMH, a mudança é somente interna e faz algum sentido. Diversas fontes já confirmaram a ida de Tisci, mas a LVMH insiste em dizer que nada foi definido.


o tweet do escritor de moda Derek Blasberg que iniciou todo o disse-me-disse


E o pior é que realmente parece que o ano começou agora pra todo mundo, já que existem também especulações sobre a saída de Alber Elbaz da Lanvin, rumores sobre a saída de Hanna McGibbon da Chloé após a contratação de Laure de Sade para a See by Chloé, além da mais recente especulação: quem substituirá Tisci na Givenchy. Dança das cadeiras do século 21...


Tchau Galliano, olá Tisci?


Falando sobre moda mais palpável: a Urban Outfitters colocou à disposição seu catálogo de primavera/verão 2011 (em pdf), e eu adorei a vibe "estou de férias da escola" do catálogo. Roupas bem desejáveis e imagens gostosas de se ver. E a Vogue UK já fez um grande resumão dos desfiles de outono/inverno que acabaram de acabar - rápidos, né? Algumas coisas são mera galhofa, mas outros itens do "A to Z" da moda que eles montaram devem ser levados em conta, como as peças vermelhas, o contraste de texturas e saias mais longas. Vale a pena ser lido.

E falando sobre resumos das Fashion Weeks, o pessoal da Refinery 29 montou um resumo com os piores looks apresentados nesse último mês frenético de desfiles. É bom pra dar uma risadinha; tem umas coisas que são completamente surreais de estarem em uma passarela - e não no bom sentido! Já o Fashionista montou uma galeria com os looks de diversas fashion icons antes de serem imensamente fotografadas por blogueiros de street style e revistas de moda. Bom pro ego de todo mundo saber que Alexa Chung, Anna dello Russo e outras eram apenas "meninas normais". Todo mundo pode ser style icon, é só se esforçar (e ganhar uns milhõeszinhos pra segurar a conta das compras...).


Anna dello Russo hoje e ontem: 
mais gordinha, com menos maquiagem e definitivamente mais "normal"


Pra finalizar, dois artigos que me prendeream a atenção: um sobre a dificuldade que ainda existe para se remover tatuagens e o segundo sobre a volta do permanente. Infelizmente os artigos estão em inglês, mas tTenho vontade de falar sobre esses dois assuntos aqui no blog; só espero ter tempo e experts no assunto para fazer posts a respeito.

O artigo do Fashionista explora a falta de informação sobre a remoção de tatuagens, e fala sobre como muita gente acha que é rápido e simples retirar uma caso "volte atrás". Como podemos ver pelos Egos da vida, o que tem de gente por aí escondendo nomes de ex com outras tatuagens deveria ser informação suficiente pra se perceber que não é tudo tão simples assim.

o artigo do New York Times fala sobre a volta do permanente! Quem não se lembra de viver o final dos anos 70 e o início dos 80 - seja porque era muito novo, como eu, ou nem existia ainda! - nem deve saber muito o que é um permanente. Mas ele foi a escova progressiva dessa época, só que com efeito contrário e deixando todo mundo com cara de *poodle de madame*. Dessa vez ele vem mais fraco e com a intenção de deixar todas com cabelos de Gisele, o estilo mais desejado há uns bons dez anos! Imagina acordar com um cabelo assim toda manhã, sem precisar de escova, rolinhos, mousse?


Gisele no Carnaval, mostrando toda a malemolência das madeixas


Esse é um assunto que me interessa bastante, mas como ainda tá recente o meu estrago capilar, deixarei pra escrever sobre isso daqui a algumas semaninhas... Afinal, eu tinha comprimento de Gisele pra fazer um permanente... ai, melhor nem pensar.

E, pra alegrar não só a minha vida - que tá precisando de MUITA alegria pra encarar esse cabelo - como a de todo mundo que volta à trabalhar depois de muito excesso, uma imagem mais que hilária pra melhorar o humor:




Mas, assim como o permanente, você vai precisar de um pouco de cultura dos anos 80 pra apreciar a piada! Bom final de semana pós-ressaca!

Friday 4 March 2011

lookbook love: o minimalismo chic da Zara

Como já havia mencionado por aqui em outros posts, eu tô morrendo de amores por essa onda minimalista. A tendência me pegou desavisada; logo eu, pessoa que ama um mix de estampas, um floral, um excesso de informação... mas não adianta. Já coloquei quase tudo que tenho no meu armário pra um canto e tenho usado somente uma meia dúzia de peças simples, que já estavam mais que esquecidas.

Aí me vem a Zara com essa coleção arrasadora. A Inditex pegou a Céline, misturou com um pouco de Calvin Klein, pincelou com um Michael Kors e uma Chloé e eu #MORRI. Não passarei pela porta de uma Zara nos próximos dois meses - e olha que isso aqui é um feito de tamanho nababesco! -, senão vou ter que deixar um dente de ouro em pagamento.

Selecionei as peças que mais tocaram o coraçãozinho de quem vos escreve:




















Tem um lookbook mais limpo, clean, totalmente voltado para as silhuetas e contraposições de cor que esse? Não consigo parar de olhar pra essas fotos... Acho que nunca me "coçei" tanto pra ir a uma loja da Zara. Vai ser difícil ficar longe.

 
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