Friday, 30 December 2011

Happy new year e um feliz ano novo!

Queria dedicar esse momento lindo - feito pelas mãos abençoadas de Zooey Deschanel e Joseph Gordon-Levitt - para um ótimo 2012, repleto de felicidades e saúde à todos. E, dado que eu acabei de trocar palavras com Calvin Klein no bar do hotel Fasano, tô to-tal-men-te em momento celebratório. Aparentemente meu presente de aniversário vindo dos céus chegou mais cedo... [a srta. que vos fala teve o infortúnio de nascer no dia 01 de janeiro]





É isso, né? Agradecemos a quem quer que acreditemos que nos guia e que 2012 tenha Tio Karl e Tia Anna dando a graça na minha frente.

Thursday, 15 December 2011

ex-modelos falam abertamente sobre envelhecer

Recebi o link do About Face, documentário norte-americano sobre envelhecimento na indústria da moda e a única coisa que tenho a dizer é: até que enfim! O filme, que será exibido pela primeira vez no festival de Sundance, entrevista ex-super modelos como Paulina Porizkova, Jerry Hall, Isabella Rosselini, Marisa Berenson e Carmen Dell-Orefice. A intenção é falar sobre como era ser super modelo há 20, 30 ou mais anos atrás e como essas mesmas mulheres lidam com o inevitável... Pelo trailer não dá pra sentir se o resultado final será incrível da forma como penso que deveria - mostrando que essas mulheres são lindas hoje em dia, que a população em geral envelhece e tem cada vez mais dinheiro para gastar sem ter representatividade na moda e na publicidade em geral. Mas que desejo firmemente que esse seja o resultado do documentário, ah isso eu desejo...

Por enquanto, ficamos só com o trailer:


Tuesday, 29 November 2011

H&M anuncia colaboração com a Marni!

Enquanto o mundo da moda insinuava que a próxima colaboração da H&M seria com Tom Ford, mais uma vez a marca sueca dá uma rasteira na mídia e larga uma mensagem na caixa de e-mails de todos os jornalistas com essa bomba. E mais: a coleção não é para outubro, como normalmente são feitas as colaborações. A nova colaboração sairá em março de 2012, já já e quase ao mesmo tempo que a segunda leva de peças da colaboração que a Versace fez para a H&M. Ou seja, será um verão extremamente colorido!




Pra quem não conhece muito bem a Marni, vale a pena ir no site da marca e ver como eles são os mestres da estamparia. Enquanto nós estamos nos esbaldando em mix de estampas só agora, a Marni já fazia isso desde quando sua avó era novinha. Eles tem um quê de Totem mas com uma pegada altamente alta costura, e o resultado é incrível. Se eu estava animada com Lanvin para H&M, podem ter certeza que essa da Marni é a que definitivamente será a estrela dos meus olhos...

Thursday, 24 November 2011

o vestido de madrinha de Pippa Middleton à venda!

E chegou a grande hora da Alexander McQueen lucrar com o casamento real. Além - é claro - de ter seu nome reconhecido mundo afora e ter passado de uma marca super famosa dentre os que gostam de moda para qualquer pessoa no globo, a McQueen tinha que lucrar com o casamento de uma forma mais "direta". E taí pra vocês a tal forma:




Pela bagatela de 1995 libras - o equivalente a mais ou menos 5800 reais no preço de hoje - você pode ter o seu vestido real! Não é o da noiva... mas vou te falar, se o seu casamento é mais simples (e acho que a imensa maioria dos casamentos é mais simples que um casamento real!) acho que rola muito tranquilamente de usar esse vestido como de noiva mesmo. Chique, atemporal, lindo e ainda dá pra usar em festas (que não sejam de casamento, é claro...). E o preço, como vocês podem ver, está quase *dado*, se formos comparar com os preços do Brasil.

O vestido, por enquanto, só é vendido para quem tem endereço de entrega no Reino Unido mas o Net-a-Porter já avisou que em breve o vestido terá a opção de entrega internacional.

Né por nada não, mas acho que vale a pena usar a viagem de lua-de-mel pra viajar antes do casório e comprar o vestido de noiva por aqui... fica a dica. E pra quem quer ver o vestido mais de pertinho, é só clicar aqui pra ir direto pra ele no Net-a-Porter.

Thursday, 17 November 2011

Coleção inteira de Marc Jacobs roubada!!!

Isso acabou de sair do forno e vai dar muuuuuuito o que falar: a coleção COMPLETA de primavera/verão 2012 de Marc Jacobs foi roubada. A conferência de imprensa que seria feita em Londres amanhã foi cancelada tem pouco mais de seis horas, e no e-mail enviado sobre o cancelamento a equipe de relações públicas explica que o roubo aconteceu no caminho entre Paris e Londres.


modelos posando no início do desfile de primavera/verão 2012 de Marc Jacobs


Mais do que um simples roubo, o impacto da perda da coleção completa para a marca Marc Jacobs é muito grande (economicamente falando!). Sem os seus 'sample garments' - como são chamados os modelos desfilados na passarela - a marca não tem como criar e/ou veicular suas propagandas, não tem como emprestar para editoriais de revistas ou para celebridades e não tem como apresentar sua coleção de forma mais intimista e com maiores explicações a compradores e editoras de moda! Simplesmente não há peças de roupa para se tirar fotos ou se mostrar!

O que os ladrões vão fazer com essa coleção ninguém sabe, mas dificilmente essas peças tem valor de revenda por "meios convencionais". A suposição mais óbvia é que essas peças já tem destino direto às fábricas de cópias, que vão inundar o mercado de versões caras e baratas das peças de Jacobs.


Marc, seu lindo, não deixa a peteca cair que a gente te ama!


E eu com tanta fé na humanidade a cinco minutos atrás... já me perguntando de novo pra onde é que esse mundo vai???

P.S.: Agradeço à linda Jessie Graham (@gorgeousgraham no Twitter, sijoga!) por ter me dado esse furo furíssimo! Tive aulas o dia inteiro e nem tchuns pra saber disso. Amanhã vai tá em todos os jornais por aqui - vou até tirar foto.


*****


ATUALIZAÇÃO:

Dia 18 houve um pronunciamento oficial por parte da Marc Jacobs International (falo mais sobre isso abaixo), mas o mais interessante foi um tweet lançado na internet dia 17 com o seguinte comentário:




Uma recompensa pra quem achar os artigos roubados. Quase um filme de velho oeste, versão século 21.

No mais, o pronunciamento oficial da Marc Jacobs International disse que 64 artigos das coleções de primavera/verão da Marc by Marc Jacobs e Marc Jacobs foram roubados, totalizando em 65 mil dólares em perdas. O que não foi explicado é se esse valor é de produção ou de revenda - me pareceu muito baixo para ser preço de revenda... Também foi explicado que todos os samples roubados eram duplicatas dos originais apresentados nas passarelas e que estes estão sãos e salvos no HQ da Marc Jacobs International em Nova York. Ou seja, o prejuízo de Marc é bem menor que o inicialmente pensado mas, de toda forma, ainda acho que vai ter uma invasão de cópias chinesas dos produtos de Marc já já no Ebay.

Só pra mostrar como o business da moda tá ficando sério... até demais.

a nova espetacular campanha da Benetton

Tem um tempinho atrás, eu usei imagens de diversas campanhas da Benetton aqui no blog pra falar sobre a polêmica da Zara, o trabalho escravo e certas considerações que deveríamos começar a nos questionar como "Brasil emergente" - clica no link pra ver as imagens, além do ensejo da que vos fala...

Cresci com a Benetton fazendo campanhas super impactantes, e me lembro especialmente seu trabalho com HIV, que ajudou muito a desmistificar a imagem da doença nos anos 90. As fotos sempre tinham um quê de perturbador, um choque inicial que fazia depois você pensar por horas, dias a fio, somente pra tentar descobrir o que tanto incomodava. Muitas vezes nos dizíamos "gay friendly" ou "sem prconceito" até ver uma imagem da Benetton e ainda assim nos sentirmos incomodados.

Aí a Benetton se calou... perdeu o seu espaço no mundo da moda, resolveu se ausentar de discussões importantes. Talvez porque o boom econômico na Itália - e na União Européia como um todo - tenham diminuído a importância de certas questões, talvez porque o posição de "trendsetter" não interessasse mais aos diretores da companhia, ou até mesmo uma mera questão de mudança de empresa de marketing. Só sei que por mais de uns 10 anos parei de ouvir falar na Benetton.

E aí, hoje de manhã, eles lançam sua mais nova campanha: a criação da Fundação UNhate, 100% criada  pelo grupo Benetton para promover o amor ao próximo e combater o ódio e a intolerância que se disseminam no mundo. Sejam as intolerâncias religiosas, de conotação sexual, fronteiriças, de raça, tudo. Basicamente promover o lema que alguém, há dois mil anos atrás (e outro alguém, há 5 mil e poucos, e um terceiro alguém, há 8 mil e poucos, além de muitos outros ícones das grandes - e pequenas! - religiões), disse: "amai ao próximo como a ti mesmo" - ou "vai e faz o bem ao teu irmão, não importa de onde ele venha ou para onde ele vai".

Que, na verdade, não tem muito de religião, e sim de *bom senso*. Se todo mundo tenta pisar no outro e se matar, a realidade é que ninguém sobrevive. Se cooperamos, todos vivemos bem. Dá pra ver como funciona em creches, condomínios - logo, podemos extrapolar e aplicar a um planeta chamado Terra.

Simples, lindo e fácil. É só a gente sempre se colocar no lugar do outro e ver que, no fundo, todos temos pais, mães, irmãos, amigos, maridos, filhos, avós, animais de estimação, lugares especiais, gente que amamos, comidas preferidas, coisas que nos fazem chorar. Não importa idade, sexo, cor, raça ou nada mais.

As imagens veiculadas são impactantes - como não poderiam deixar de ser - e mostram, mais uma vez, como nos chocamos com tão pouco. Particularmente me comove a imagem do Papa beijando o líder islâmico (logo abaixo) porque envolve, ao mesmo tempo, tanto com tão pouco.




Presidente da Palestina e o Primeiro-Ministro israelense 








Líder da Coréia do Norte e Presidente da Coréia do Sul


Coloquei legendas somente nos quais achei que as pessoas não iam reconhecer de cara os integrantes das fotos, mas dá pra ver Obama, Angela Merkel, Sarkozy, Chavez e o presidente chines, todos se beijando.

Além disso há um video que mostra o quão tênue é a linha entre o amor e o ódio - e, por ser tênue, como pode ser fácil pra nós simplesmente cruzarmos essa linha de volta para o lado certo...





Cá entre nós, eu não poderia ter amado mais essa volta - e que volta! - da Benetton. Como vocês podem ver pelo que eu ocasionalmente escrevo por aqui, tenho muita fé na humanidade e que, mesmo aos trancos e barrancos, a gente ainda conseguirá trilhar o caminho certo. Sem questionamento - com o devido embasamento teórico, claro! - nós morremos, paramos de nos transformar, de crescermos como pessoas e como raça humana. Temos que nos colocar mais à frente, dar mais cara a tapa, estudar mais, ler mais, entender as raízes das brigas e, mesmo assim, tentar promover conciliação; não discórdia. Argumentar simplesmente por argumentar - o tal do sofismo - só serve pra criar discórdia. Com estudo e muito embasamento, geramos conhecimento a outros que não tiveram oportunidade, além de compreensão.

Obrigada, mais uma vez, Benetton, por renovar minha fé na humanidade.

P.S.: Quem quiser ler muito mais sobre o projeto, não deixa de clicar aqui.

Tuesday, 15 November 2011

A irmã de Kate Moss que vai dar o que falar...

Acredito que a maioria das pessoas tenha visto as imagens do casamento de Kate Moss. Uma imagem em particular deu bastante o que falar - a foto abaixo - porque, dentre as daminhas, estava a irmã mais nova de Kate, Charlotte. Todas as revistas de moda, jornais e revistas de fofoca começaram a especular que a menina ia seguir os passos da irmã famosa e se tornar modelo.




E, vendo o close da foto acima, dá pra ver o por quê de tanto alvoroço:




Lottie - como é conhecida - é de uma beleza super tradicional e, ao contrário de Kate, não precisará "provar pro mundo" que é bonita. No momento do casamento a mãe de Kate disse que Lottie nunca havia trabalhado como modelo porque nunca se interessou, e também porque ela (a mãe) acreditava que ela (Lottie) deveria ter mais tempo como criança, viver, estudar, etc... Lottie tem apenas 13 anos e, realmente, dá pra entender porque a mãe não quer que a menina se embrenhe pelo mundo da moda desde já.

Mas parece que a "criancisse" durou pouco tempo, porque imagens de Lottie apareceram no Fashionising. Ninguém sabe ao certo se essas fotos foram feitas para alguma campanha ou para aparecer em seu book como futura modelo, mas a verdade é: levando esse jeito todo pra coisa, com certeza essas serão as primeiras imagens de muitas que virão por aí.




















Ela não aparenta ter 13 anos nas fotos - e é até por isso mesmo que cada vez mais meninas começam a trabalhar mais cedo na indústria. Com a quantidade de Photoshop, maquiagem, spray de cabelo e sabe-se lá mais o que, elas aparentam ser muito mais velhas do que realmente são. Dá pra notar o contraste gritante da foto tirada no casamento de Kate e dessas feitas recentemente. Mas realmente não dá pra negar que a menina leva jeito pra coisa... só preferiria que a mãe fosse um pouco mais forte e dissesse um belo não, pelo menos até os 16 anos. Uma coisa é Kate começar cedo, com a família sem grana e ela tendo uma chance de ouro pra ganhar milhões. Outra coisa é Lottie - que já vive com os milhões da irmã - ter que começar cedo. Coisas da moda, fazer o que...

Friday, 11 November 2011

O segredo do corpo das Angels da Victoria's Secret!

A top brasileira Adriana Lima deu uma entrevista ao Daily Telegraph contando o que as modelos contratadas para o desfile da Victoria's Secret fazem para ter os corpos mais lindos do mundo - e, pela primeira vez na história, uma modelo aparece falando a verdade sobre dieta! Nada de "meu metabolismo é rápido" ou "eu como de tudo"... Adriana conta que não come nada sólido por nove dias antes do desfile, não bebe água por 12 horas antes do show e faz exercícios duas vezes ao dia por dois meses antes de entrar na passarela. Um pouco extremo - um pouco??? - mas pelo menos ela é sincera. E olha, pra ganhar dois milhões e meio de dólares pra um desfile só, eu também faria isso (e mais um pouco!).


quem quiser ver o show de 2010, vale à pena e está completo aqui!


Brincadeiras à parte, o que curti mesmo foi a honestidade. Chega de palhaçada, né? As pessoas sabem que elas sofrem que nem loucas pra ter esses corpos e é por isso mesmo que ganham os milhões. Não é fácil ser modelo não, apesar do que muita gente pense. Valeu, Adriana! Levanta mais essa bandeira pro Brasil - a da honestidade! Coisa que tá faltando - e muito! - no nosso país e na moda em geral...

Pantone-mania!

Quem não trabalha com arquitetura, interiores, moda ou design provavelmente nunca ouviu falar em Pantone. Mas se você é daquelas que ama qualquer coisa que tenha a ver com cores, adorava colecionar canetinhas, lápis e afins, e sabe a diferença entre ciano e magenta, provavelmente vai querer ouvir sobre a Pantone.

Em 1963 Lawrence Herbert criou um sistema de identificação de cores e o chamou de Pantone. Parece uma coisa super boba e que não faz sentido algum, mas se pararmos pra pensar um pouco, é impossível pensar como isso demorou tanto tempo pra ser criado! Branco é branco, e todo mundo reconhece branco. Mas e quando precisamos fazer uma blusa, pintar uma parede, criar um móvel ou um website que tenha uma cor meio salmão, meio goiaba que tem um tom um pouco menos rosado e mais voltado pro amarelado? Pois é... aí é que o bicho pega. Porque a minha concepção de "goiaba" é uma, a sua pode ser outra. Sem contar que, mesmo enviando arquivos com imagens de cores, a minha tela pode ter uma configuração diferente das outras, então nunca a cor sairá igual.

E no mundo em que temos hoje, com bilhões - se não forem trilhões! - de produtos sendo fabricados em outros países, até mesmo outros continentes, como é que se resolvem esses problemas? Fácil, com uma cartela Pantone. Você dá o código que tem na cartela e todo mundo se entende, sem precisar falar "goiaba asalmonado".




Existem cartelas especializadas pra moda e interiores (tecidos em geral), para design gráfico e para materiais de construção (plásticos, tintas, etc), isso porque os pigmentos fixam de formas diferentes nos materiais, então até nisso eles pensaram!! Hoje em dia todo mundo na indústria da moda usa a cartela Pantone - não posso afirmar sobre as outras, mas acho que também é assim! É a forma mais fácil que temos pra comunicar as cores, sem contar que as cartelas são a coisa mais linda do mundo!




Sou suspeita pra falar porque amo coisas coloridas, e fico desesperando quando vejo as cartelas da Pantone. Elas são MUITO caras - muita ênfase no "muito" - e só dá pra ter a mais simplezinha. Mas ó que a vontade de ter a de tecidos sinistrona é grande, viu... Imensa!


a maleta de 4500 dólares com todas as cores do universo em versão tecido que sonho em um dia ter... 


...e a cartelinha de 150 dólares que eu tenho, em papel mesmo.


Pra quem não trabalha com isso e não tem a menor justificativa de ter uma cartela Pantone em casa mas se amarrou (ou já se amarra!) no conceito, vale a pena colecionar os produtos que levam a marca Pantone. A empresa é super esperta e, sabendo do hype que suas cartelas tem com "o pessoal do design e da moda", licenciou a marca e o estilo das cartelinhas pro desenvolvimento de diversos tipos de produtos, cada um mais lindo que o outro:






Tenho que admitir que comecei a escrever esse post porque vi as bolas de Natal e #MORRI. Eu tinha algumas canecas, mas todas se foram na destruição dos armários da minha cozinha nova, que simplesmente despencaram da parede e quebraram tudo que tinha dentro. Inclusive umas que eram listradas e edição especial feita pela Typhoon, que se bobear não consigo nunca mais... Não gosto nem de pensar, pra dizer a verdade. Tudo o que quebrou eu nem me importei, só as canecas....

Falando sobre coisas mais interessantes, acho que é uma ótima idéia de presente de Natal/aniversário/qualquer coisa para aquele seu amigo/namorado/pai/mãe/parente antenado ou que trabalha com design. Muitos dos produtos que coloquei por aqui vendem online, e a maioria entrega no Brasil! E também é uma ótima dica pra quem vai viajar, assim dá pra ficar de olho e comprar coisinhas da Pantone pra presentear quando voltar.


infelizmente acho que as cadeiras são um pouco grandes pra se colocar na mala...


a infinidade de cores de caneca - tão grande quanto as cartelas!


não sabe tomar chá ou café com leite? a Pantone te ensina...


Agora, de todos os produtos o que eu mais adoro é essa caneca aí em cima, que diz através das cores qual é o tipo de café ou chá que você está tomando! Rolei de rir quando vi. 

Thursday, 10 November 2011

Botas purpurinadas da Miu Miu na ASOS

Toda temporada tem uma (ou algumas) coisa(s) que sempre viram o "must" da estação, e geram milhares de cópias - caras e baratas, idênticas ou bem marromenos - para agradar dos bolsos mais cheios aos mais empoeirados. Se por um lado eu curto bastante essa democratização da moda, por outro me enche um pouco saber que as pessoas não respeitam mais o direito que os outros tem de criar coisa e lucrar com isso.




Isso sem contar que, depois de três meses, é um tal de TO-DO-MUN-DO estar usando a mesma coisa... e isso, de verdade, é o que me deixa mais irritada! Hoje em dia, com internet, explosão de informação e conectividade, a gente deveria era celebrar nossa autenticidade, mas cada vez mais preferimos ficar mais homogêneos. Triste, fazer o que...




E quando vi essa bota que a ASOS colocou à venda no seu site (acima), a primeira coisa que veio na minha cabeça foi "daqui a três meses todo mundo vai andar com botas purpurinadas". Mas, como o meu lado democrático sempre fala mais alto, quem quiser checar a versão da ASOS, é só clicar aqui. E, com o precinho amigo de 50 libras (89.85 dólares), eu tenho certeza que vai ter muita gente no Brasil já embarcando nessa mini-tendência já já.

Wednesday, 9 November 2011

Erin Fetherston: romanticismo no design

Uma das designers que eu A-DO-ROOO é a Erin Fetherston. Como eu sempre fico aqui dizendo, queria muito poder escrever sobre os designers que amo de paixão (Erdem, Proenza Schouler, Erin, Luella Bartley...), mas cadê o tempo pra fazer uma pesquisa digna e não falar besteira?

Vamos ver se agora que a vida tá ficando mais regradinha eu consigo ter um tempinho pra fazer isso, mas por enquanto deixo aqui pra vocês um editorial que a Vogue fez sobre o apartamento de Erin em Nova York, além de um vídeo que a Refinery 29 fez em parceria com a associação de produtores e importadores de algodão que olha o guarda-roupa incrível de Erin. Dá vontade de ser melhor amiga dela só pra poder pegar emprestado tuuuudooooo!




















Dá ou não dá vontade de ser amiga dela, poder ver aquela luminária de velas incrível ao vivo e experimentar esse vestido Chanel vintage? E ah, dica amiga! O vestido lindo que ela tá usando é da coleção dela de primavera/verão 2012 e já já estará à venda no website dela!

Tuesday, 8 November 2011

Gangue exportava cocaína em formato de Manolo Blahniks!

Choquei com essa notícia. Uma gangue formada por colombianos e espanhóis contrabandeava cocaína da Colômbia para o país Vasco (na Espanha) através do aeroporto de Barcelona. O detalhe? A cocaína era moldada e pintada para ficar similar a um par de sapatos do designer Manolo Blahnik!

será que tio Manolo acha positiva ou negativa esse tipo de publicidade?


A criatividade desses caras é impressionante... A polícia do aeroporto informou que já havia encontrado cocaína com formato de gesso na perna de um passageiro, em formato de aparelho de chá, mas nunca em formato de sapato - e, ainda por cima, coloridos e com tecido, pra ficar mesmo igual a um sapato! Cada sapato foi estimado em 70 mil dólares - taí o par de Manolos mais caro do mundo!

Saturday Night Live e o divórcio de Kim Kardashian

Apesar de atualmente não ver muito, já fui daquelas que assistia toda semana o Saturday Night Live. O programa é genial e eu admiro o fato de que, ao longo de seus 35 anos de história, ele foi berço e catapulta para grandes nomes da comédia norte-americana. E tenho que dizer que, apesar de não mais acompanhar religiosamente como fazia antes, tenho que dizer que Andy Samberg terá um futuro mais que brilhante - e eu realmente espero que isso aconteça, para felicidade do planeta Terra!

Propagandas do SNL à parte, posto aqui o vídeo que passou no sábado passado, onde vários comediantes que fazem parte do programa protagonizaram uma paródia do programa "Keeping up with the Kardashians". Eles criaram um comercial do E! onde aparecem cenas do fictício programa "Kim's fairytale divorce" - uma piada referente ao programa especial que o E! criou falando sobre o casamento de Kim Kardashian que durou apenas 72 dias.




Quem me conhece sabe que até mais ou menos um ano e meio atrás eu nem sabia quem era Kim Kardashian. Talvez eu realmente esteja ficando velha, porque cada vez mais me sinto como meus pais, que ficam reclamando e mandando umas estilo "pra onde é que esse mundo vai". Mas eu realmente me sinto assim quando vejo que pessoas como Kim Kardashian ganham milhões por simplesmente serem famewhores (acho mais educado não traduzir... quem quiser descobrir o que é, joga no Google). Será que as pessoas não podem ter outros ídolos? Alguém que realmente PRODUZA alguma coisa? Pode até ser o tio que faz aqueles troços pro Polishop, mas pelo menos ele FAZ alguma coisa...

Mas, voltando ao assunto: eu ROLEI de rir com esse vídeo. Eu já vi alguns episódios de "Keeping up with the Kardashians" (mais para saber do que se tratava e poder conversar com amigos), e sinto que foi a melhor paródia porque é a mais verdadeira realidade. Pessoas que só querem aparecer, que só se preocupam com suas próprias aparências, que querem ficar na TV de qualquer jeito - até mesmo casando e se separando 72 dias depois.

E mais: O comediante Seth Myers falou no Weekend Update (uma seção do SNL que imita um telejornal): "Este final de semana Kim Kardashian pediu divórcio de Khris Humprhies, seu marido de três episódios". Não tem como não amar o pessoal do Saturday Night Live...

Monday, 24 October 2011

Um dia é da moda, o outro do poeta

Talvez não seja o que vocês estejam pensando... não mudei de rumo - apesar do constante sumiço daqui do blog. Na verdade, posso dizer até o oposto. Definitivamente descobri depois de hoje que, de artista, sou uma ótima economista.

Me explico: às segundas à tarde, mais precisamente de 4:30 às 6:30, eu tenho aula de Contextual Studies. Nome bonito pra algo que deveria significar "metodologias de pesquisa". Afinal, temos que entregar um texto de 4000 palavras com devido embasamento teórico e metodologia de pesquisa (aceita pelo meio acadêmico, devo adicionar) ao final dessa parte do curso, e pra isso, precisamos saber o #comofas, certo?

ERRADO. Porque, hoje, a aula que deveria falar sobre metodologias de pesquisa voltadas para a História da Moda (tema do dia) teve 40 minutos de uma apresentação de uma pesquisadora de História da Moda falando sobre seu mais recente trabalho (relevante, porém cadê a teoria pra EU poder fazer algo igual...) e uma hora disso aqui:




Um tio de boina roxa - que não é a mesma do filmeto - jogando lantejoulas pro alto e recitando seus poemas sobre Londres. UMA. HORA. DISSO.

Em teoria - leia o "teoria" em itálico, sublinhado e grifado, por favor - eu até entendo a (i)lógica da coisa. O cara cria poemas sobre a vida cotidiana de Londres, o que é uma forma de contextualizar o nosso tempo atual para gerações futuras. Ele narra através de poemas sobre "a tia no metrô usando casaco Chanel com cara de triste" ou "o cara andando em Oxford St. com cachecol Hermès". Ligando isso ao fato de que não há muitos textos históricos que relatam o dia-a-dia das pessoas, especialmente no que concerne a moda, até entendi o ponto do professor querer mostrar que nós podemos pegar fontes "inesperadas" para embasar nossa pesquisa que trata de história da moda.

A senhora que se apresentou antes do "poeta da boina" - seu nome é Elizabeth Wilson e, pra quem gosta de história da moda, vale a pena ler um livro dela porque todos a consideram *a* sumidade no tema - explicou como nossas percepções do dia-a-dia de tempos passados (anos 60, por exemplo) são totalmente distorcidas por vários motivos. Principalmente porque nossas "recontagens" - a maioria através de filmes - são feitas de uma forma em que todo mundo é homogêneo e tem/veste/usa coisas daquela época específica. E, pensando nos dias de hoje, dá pra ver como isso é falso. Nem todo mundo tem iPad, nem todo mundo tem o carro do ano, nem todo mundo tem TV em HD. Então, como é que todas as pessoas nos anos 60 usavam mini-saia e eram hippies que gostavam de Beatles?


livro que comprei e, do pouco que li, posso dizer UAU...


Mas... Maaaaaasssssssssss...... gente. Eu fiquei UMA HORA ouvindo um tio de boina roxa recitar poemas e jogar lantejoulas pro alto. Me chame de imbecil, mas o que isso realmente tem a ver com metodologias de pesquisa para história da moda?

Posso ser "careta", "old school", velha, conservadora, não entender arte, o que for. Mas a impressão que eu tive dessa aula foi que, não importa o lugar do mundo, não importa a universidade em que você esteja, não importam as pessoas que estão ao seu redor, se criarem um hype de alguma coisa sempre vai ter um monte de gente que vai achar *o-má-xi-mooooo!!!!!*. Porque né, de acordo com esse artigo aqui, o tio da boina tem como fãs os escritores britânicos JG Ballard e David Lodge, o crítico literário Terry Eagleton, os poetas David Gascoyne e Kathleen Raine, e gente do naipe de Bjork e Pete Doherty.

Você pode não conhecer os primeiros citados - e vou dizer que, do alto da minha ignorância, eu também não conheço. Agora, os últimos acredito que todo mundo conheça. Bjork, aquela cantora que vestiu um cisne pro Oscar, e Pete Doherty, mais conhecido por ser o ex-namorado da Kate Moss que só vivia drogado e bêbado por aí. Dois BASTIÕES DA SANIDADE né...

E aí eu volto à reflexão do hype. E como a gente, hoje em dia, se deixa levar por tão pouco. Se apareceu na Vogue, tô dentro. É tendência, comprei. Se a (sub-)celebridade X endossou, é porque é bom. Apareceu na TV, virou dogma. Se tá na sala de aula do mestrado, eu anoto e não questiono. Não estou incitando a revolução contra os métodos de ensino, mas eu acho que, cada vez mais, estamos nos acostumando e ensinando às criança não questionar nada. Talvez seja por isso que sejamos essa sociedade apática - não só no Brasil, mas no mundo como um todo. Aceitamos demais o que tentam nos vender como verdadeiro.

Não é só porque vi algo dentro de uma sala de aula de um mestrado considerado um dos melhores do mundo na área que eu vou aceitar e tentar achar razão na sandice. Isso mesmo, san-di-ce. Se fosse uma aula de "formas de expressão/inspiração", eu acharia ótimo. Mas aula de metodologias de pesquisa não é pra isso. É pra "coisa chata", é pra "decoreba". É coisa pra pegar livro e estudar de verdade - a famosa equação bunda x cadeira x hora que muitos estudantes detestam. E coisa que aparentemente os professores hype não tão muito a fim de lidar porque é "mainstream" - mas definitivamente vão cobrar de mim quando março chegar e eu tiver que entregar meu trabalho de 4000 palavras.

E isso, meus amigos, além de um desabafo (dos grandes) é um post sobre como o mundo REALMENTE funciona. Todo mundo acha esse tipo de sandice engraçadinha, jogar lantejoula pro alto é divertido, recitar poemas é forma de expressão - em suma, o famoso criar picadeiro pra palhaço sambar... -, mas na hora do vamos ver, o que o mundo vai cobrar de volta é trabalho na mão e dinheiro no bolso. Moda é lindo demais e inspirador, mas o que faz funcionar é o trabalho sério.

Se essa aula serviu pra alguma coisa, foi pra me mostrar o quanto mais quero trabalhar com o lado do "business" da moda. E o quão felizona eu tô em deixar os tios que recitam poemas enquanto jogam lantejoulas pro alto pros que se amarram num hype.


P.S.: E me deu uma paz de espírito TÃO maior em saber que a Elizabeth Wilson cursou Ciência Política na London School of Economics... pelo menos eu tô trilhando o mesmo caminho de quem eu realmente admiro. 


P.S.2: E, só pra esclarecer, não, não teve nada de teoria sobre metodologias de pesquisa nessa aula. Nem um segundinho.

Thursday, 13 October 2011

London College of Fashion - o primeiro editorial

Pois é... prometi e tô tentando cumprir. Escrevo depois de sabe-se lá quanto tempo, mas finalmente acho que a vida está se estabilizando. Finalmente. Já não sei nem mais há quanto tempo estou nessa "fase de transição". Nada contra transições mas eu já tava quase fazendo um jantar à luz de velas pra rotina pra ver se ela voltava pra casa...

Compartilho com vocês meu primeiro trabalho oficial para o mestrado, a confecção de um editorial para uma revista imaginária ou verdadeira. As instruções eram bem simples: poderia ser sobre qualquer assunto, com qualquer inspiração e para qualquer revista, desde que tivesse entre 6 a 8 páginas, uma página de apresentação e todas as coisas que se espera de um editorial (créditos, preços, lojas, essas coisinhas de diagramação). E ah, detalhe: teríamos uma semana pra fazer e entregar. Uma mera semaninha. Ou seja, logo na primeira semana já nos jogaram dentro da máquina de lavar pra ver quem conseguia segurar bem o turbilhão.

E eu não consegui. Eu entrei em PÂNICO. Pânico silencioso, porém pânico. Ajudei três amigos de turma com minha câmera - apesar de não ser a melhor fotógrafa do mundo, eu dou pro gasto - e só via o tempo passar, surtando em silêncio. Isso porque eu tive uma idéia que achei *brilhante*. E eu queria segui-la até o final. Eu sou meio assim, não desisto facilmente das coisas. Desapego não está no meu vocabulário; e olha que eu tenho tentado de todas as formas exercitá-lo, mas sempre vem uma nova forma dele se apresentar, e quando eu vejo lá tô eu me segurando que nem capitão de navio no mastro do barco afundando. Fazer o que.

A idéia original veio através da Paula (que um dia escreveu por aqui), que é fascinada por livros de bonecas de papel. Pra quem não conhece, eles são desse estilo aqui:




Você recorta as bonecas e as roupas, e pode trocar sempre que quiser. Parece bobinho, mas isso era o tipo de coisa que levava meninas à loucura no século 20...

Queria fazer um editorial inspirado nessa idéia, com as modelos como bonecas e as peças de roupa que selecionei ao redor, com as abinhas e pontilhados, mostrando direitinho a idéia das bonecas de papel. Só que o grande problema é que essa é uma idéia que confia pesadamente no meu expertise de Photoshop. O expertise que eu não tenho...

E eu juro que eu tentei. De todas as formas. Mas as imagens das roupas nunca ficavam 100% retas (queria elas chapadas como os desenhos das bonecas acima) porque eu não tinha como tirar as fotos de cima delas, flutuando... elas não "cabiam" direito nas modelos-bonecas, isso sem contar que eu demorei três dias só procurando por peças de roupa para contar uma estória, tirando fotos e pensando em como eu ia fazer com o bendito Photoshop. Pensei até em esquecer tudo e só desenhar, mas aí me deparei com várias imagens de moda já feitas nesse estilo, e eu queria ser original.

O resultado? Esse aqui:


 


 



 

Não era o que eu queria - queria colocar as roupas por cima das modelos (que, aliás, são amigas minhas de turma!) e fazer um editorial de verdade. Mas acabou que o que saiu de mim foi um trend report. É o vício do trabalho, misturada com a falta de capacidade/tempo de fazer a idéia que eu inicialmente queria.

Mas... ou melhor, *maaaaassssssssssssss*... o meu editorial foi escolhido entre os quatro melhores da turma. Eu JURO que achei que estava na mão do professor porque ele ia dizer "teve um que fugiu do tema, bla bla bla, whiskas sachet". Mas nem foi. Ele elogiou minha atenção aos detalhes (o tal do desapego se apresentando em outra forma...), o fato de que eu fui a única (e eu até me impressionei com isso) a realmente se preocupar com o propósito do projeto e colocar tudo o que uma revista colocaria num editorial seu, e particularmente adorou a idéia. Havia um amigo dele que é fotógrafo analisando os projetos também, e ele particularmente adorou o fato de que eu coloquei todas as roupas no tamanho certo para caber nas modelos. Como eu disse, quando eu me prendo a algo, não solto não...

E foi isso. Passei uma semana dos infernos, três dias mal dormidos e um (o do domingo para segunda, dia da entrega do trabalho) totalmente sem dormir. Mas valeu a pena. Só espero manter o pique.

O trabalho para a próxima segunda? Tenho que escrever um obituário para Anna Wintour. Cada um teve que sortear uma celebridade da moda, e eu tive essa sorte grande. Not. Mas, vamo que vamo. Depois conto o resultado.

 
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