Alexander McQueen despediu-se do mundo hoje com o lançamento da sua última coleção, apresentada para poucos mortais em um salão fechado no último dia da semana de moda parisiense. Ao contrário do que muita gente antecipava, o espetáculo nem de longe refletu a depressão e desilusão que parecem ter assolado sua vida em seus últimos meses de vida; muito pelo contrário, respirou vivacidade, intensidade e muita beleza.
Uma celebração de cores, luxo e criatividade ultra-moderna, como era seu praxe evocou um espírito renascentista, com direito a toques de realeza em brocados metálicos, tecidos nobres, capas e saias volumosas.
A forte influência da arte bizantina foi pontuada por detalhes inspirados nas formas angelicais de Botticelli, o surrealismo de Bosch e mesmo em referências diretas à pinturas, como o quadro de Jean Fouquet serigrafado em uma das peças.
Os detalhes dos saltos (altíssimos) dos sapatos esculpidos à mão prestavam homenagem à obra do escultor Gringling Ribbons. Os tons neutros combinados com dourados e prateados também ajudaram a imprimir um clima etéreo e angelical ao final da apresentação:
As fotos ainda são escassas (dado o mínimo número de jornalistas e fotógrafos presentes), mas vocês podem conferir a coleção completa na Vogue UK. Lee, já estamos morrendo de saudades...
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